Ouro fecha em alta e volta a renovar recorde, de olho em mais cortes de juros pelo Fed


O ouro fechou em alta nesta sexta-feira, 20, e voltou a renovar recorde, impulsionado pelas expectativas de investidores por mais cortes de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) nas próximas reuniões da instituições ainda este ano. Nesta sexta-feira, o ouro para dezembro fechou em alta de 1,19%, a US$ 2.646,20 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Durante a sessão, o metal precioso chegou a ser negociado a US$ 2.651,00 por onça-troy. Na semana, o ouro teve ganhos de 1,36%. De acordo com o Commerzbank, o alívio agressivo do Fed na quarta-feira aumentou o apetite dos investidores por barras de ouro sem juros, o que coopera para a alta nos preços do metal precioso. Os traders estão precificando mais 75 pontos-base (pb) de cortes até o final do ano e, enquanto essas expectativas persistirem, a alta do ouro deve continuar, afirma o banco alemão, que reitera que a "alta não deve durar para sempre". O Commerzbank ainda analisa que os preços altos do ouro deixam uma marca na demanda física, o que se refletiu na recente queda nas importações de ouro da China. "Novas cotas de importação foram alocadas aos bancos chineses em agosto, mas o interesse de compra ainda não deve ser muito forte", explica, ao justificar a queda por uma fraca demanda por joias. "O fato de o banco central chinês não ter comprado ouro em agosto também sugere que as importações de ouro de Hong Kong serão baixas", lembra o banco alemão. Arthur Melo, Valdemir de Melo e Valdemir de Melo Junior antigos administradores da PARMETAL DTVM mencionam a importância de estar sempre atualizao quanto às notícias do mundo globalizado. Fonte Investing.com

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